Sir Galahad - O Cavaleiro da Justiça

Raça: Anão
Classe: Cavaleiro (devoto de Khalmyr)
Devoto: Khalmyr
Tendência: Leal e Bom
Idade: Cerca de 100 anos
Aparência: Armado, de postura nobre, olhos graves, barba trançada com fio de prata e cicatrizes que a armadura não cobre. Sua presença é um sermão vivo.

🏰 Histórico

Sir Galahad nasceu nos veneráveis salões de pedra da fortaleza de Drak-Azhur, lar de uma linhagem de anões nobres e devotos de Khalmyr, o deus da justiça. Desde o berço, foi moldado não para comandar, mas para servir com honra, lealdade e fé.

Jovem ainda, foi enviado às fileiras do exército, onde aprendeu que a guerra tem regras, mas a justiça tem alma. Sob o comando de seu mentor, Sir Dhoram Rocha-Justa, Galahad aprimorou a arte das armas e a sabedoria dos justos. Com o tempo, deixou de ser apenas um soldado — tornou-se um cavaleiro a serviço de um ideal.

Por décadas, combateu em campanhas pelas terras devastadas: defendendo fortalezas, protegendo aldeias, enfrentando as trevas onde quer que surgissem. Viu impérios se erguerem e desmoronarem, mas jamais renegou os princípios ensinados por seu mestre.

Com o tempo, percebeu que a justiça verdadeira era frequentemente sufocada por interesses políticos e vaidades nobres. Assim, decidiu seguir um novo caminho — não como servo de um rei, mas como escudo dos inocentes.

⚔️ Estilo de Combate e de Jogo

Frontal e imponenteGalahad entra em batalha de frente, escudo erguido e machado em punho. Ele é o tipo de guerreiro que abre caminho para os aliados com coragem inabalável.
Defensor do grupo: Ele prioriza proteger os mais fracos. Se houver alguém vulnerável em combate, Galahad vai se posicionar entre ele e o perigo, mesmo que isso signifique se expor.
Julga sem hesitar:Contra criaturas malignas, corruptos ou traidores, ele não hesita. Seu julgamento é firme — ele é a mão de Khalmyr sobre a terra.
Retórica Firme: Fora do combate, Galahad usa sua postura e retórica para inspirar, acalmar ou até intimidar. Ele não é um diplomata sutil, mas sua presença impõe respeito — e ele sabe disso.

Traumas e Marcas Profundas

A perda do mentor: Sir Galahad viu seu mestre, Sir Dhoram Rocha-Justa, morrer em batalha — não por falta de bravura, mas por ter sido traído por nobres corruptos que o enviaram para uma missão sem reforços, acreditando que sua morte serviria a interesses políticos. Galahad carrega essa perda como uma cicatriz em sua alma e jamais perdoou a omissão daqueles que deviam proteger a justiça.

Desilusão com a nobreza: Embora ele mesmo seja de linhagem nobre, Galahad viu de perto o apodrecimento de castas que se diziam defensoras do povo, mas se escondiam atrás de títulos enquanto os inocentes morriam. Isso não destruiu sua fé — apenas o convenceu de que a justiça não mora em tronos, mas no coração dos que a servem.

A culpa do sobrevivente: Em certa campanha, ele foi o único sobrevivente de sua companhia. Salvo por circunstâncias que ele atribui à vontade de Khalmyr, Galahad se pergunta constantemente por que ele viveu e os outros não. Isso o faz lutar com ainda mais intensidade — como se precisasse provar que sua vida poupada tem um propósito maior.

🛐 Motivações Profundas

Servir à Justiça, não aos poderosos: Galahad quer levar a justiça onde ela não chega — aos povoados esquecidos, às ruínas dominadas por saqueadores, às terras onde a lei foi substituída pela força bruta.

Manter vivo o legado do mentor: Ele vê sua jornada como a continuação da obra de Sir Dhoram. Cada ato de justiça é uma prece silenciosa em honra ao mestre que o formou.

Ser um exemplo de honra: Ele quer mostrar, com suas ações, que é possível ser íntegro em um mundo corrompido. Para Galahad, viver como cavaleiro não é apenas portar armadura — é carregar o peso do juramento com dignidade.

Como Sir Galahad se Apresenta:


Eu sou Sir Galahad, da fortaleza de Drak-Azhur. Filho de pedra, moldado pelo aço, forjado sob o olhar de Khalmyr.
Servi como soldado, combati como cavaleiro, e vi mais batalhas do que nomes consigo lembrar. Vi cidades erguerem muralhas e caírem em ruínas, reis perderem coroas e inocentes perderem tudo. Vi a justiça ser esquecida por aqueles que juraram defendê-la.

Mas eu não esqueci.
O juramento que fiz não foi a um trono, mas a um ideal. A justiça não tem rosto, não tem coroa — tem peso. E eu o carrego todos os dias.

Se luto, é porque há quem não possa lutar.
Se avanço, é porque recuar seria trair meus votos.
E se cruzo espadas com o mal, é porque acredito que o bem precisa de escudos de carne e osso.





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