Astérius - Enfim... Livre!?

Raça: Minotauro
Classe: Guerreiro (com potencial para Bárbaro ou Lutador)
Tendência: Caótico Neutro
Idade: Cerca de 30 anos (aparência)
Aparência: Forte, imponente, pelagem marcada por cicatrizes abertas, olhos severos e calados. Seu corpo é o próprio campo de batalha

🔗 Histórico 

Nascido em uma pequena cabana nos arredores da cidade de Ridembarr, Astérius — então chamado Nohrrax — vivia com seus pais, ambos minotauros humildes, trabalhadores da lavoura. Mas a paz não dura muito na vida dos que nascem com correntes no destino. Quando tinha apenas cinco anos, seu vilarejo foi atacado por coletores de escravos, a mando de nobres da região. Seus pais resistiram. E foram mortos.

Sem entender o que acontecia, Nohrrax foi arrastado e vendido a um homem conhecido por sua crueldade: o nobre Sir Martius del Beradi.

Vivendo próxima da cidade de Ridembarr, junto de seus pais, Nohrrax foi vendido

Um Nome Apagado

Sir Martius acreditava que os escravos deveriam ser moldados desde cedo. Não queria que Nohrrax tivesse passado, nem memória. Inspirado por uma história infantil que costumava ler para seu filho — Sir Bentley del Beradi —, deu-lhe um novo nome: Astérius.

O minotauro cresceu entre ordens ríspidas e castigos. Desde cedo, carregava pedras, madeiras, construía muros e suportava o peso de uma vida que não escolheu.

Infância em Grilhões

Desde muito novo, Astérius demonstrava força bruta. Sir Martius aproveitou-se disso: obrigava o garoto a carregar madeira, pedras e materiais pesados para a construção de sua casa.

Aos seis anos, recebeu um boneco de pano de Bentley, o filho do nobre. Quando Sir Martius viu, ficou furioso: puniu o filho e chicoteou Astérius pela primeira vez.

Aos 12 anos , novos escravos chegaram à fazenda. Uma anã, que passou a cuidar da cozinha, e dois minotauros mais velhos. Porém, ineficientes. Sir Martius não teve paciência: executou-os a chicotadas, diante dos olhos de Astérius e da anã.

Pedra por Pedra, Sozinho

Enquanto Astérius erguia sozinho a mansão, dois anões rabugentos — Thorin e Dwalin — foram "contratados" para ajudá-lo a finalizar a obra. Com a casa pronta, Sir Martius se mudou para lá e rebatizou a propriedade de Grande Paraíso. Mandou erguer um arco de madeira com esse nome na entrada.

Para celebrar, organizou um baile de máscaras para os nobres vizinhos, obrigando a anã a cozinhar e servir. Terminada a festa, a fazenda voltou ao silêncio — apenas Astérius e os anões permaneciam.

Herança de Ferro

Com 15 anos, Astérius viu seu "dono" morrer. A fazenda foi herdada por Sir Bentley, então com 17 anos. Apesar de gostar de Astérius, Bentley era rígido e vaidoso. Comprou mais escravos, organizou festas extravagantes, buscava ostentação.

Foi nessa época que Astérius conheceu dois mentores entre os escravos: um minotauro e um humano chamado Beonan. Ambos ensinaram-no a lutar.

Beonan, criativo, inventou um instrumento: uma cabaça, uma estaca maleável e uma corda de aço — com música, disfarçavam os treinamentos.

A Nova Senhora do “Paraíso”

Com 20 anos, Bentley se casou com Débora van Darg, da fazenda vizinha. Unificaram as propriedades sob o nome Grande Paraíso. Agora chamada Lady Beradi, Débora revelou-se ainda mais cruel que o marido. Chicoteava Astérius com frequência e, ao considerá-lo “velho demais”, convenceu Bentley a vendê-lo.

Astérius foi amarrado, amordaçado e levado à feira, onde foi comprado por um barão rico e desconhecido, vendido por sir Bentley

O Barão e o Silêncio do Chicote

Sir Bentley, embriagado e com uma cortesã no colo, vendeu a própria fazenda ao mesmo barão — dono do prostíbulo local — em troca de vinho, prazer e ganância.

O barão sabia: mesmo sem minérios, as terras eram férteis. Chegando à mansão com Astérius amarrado, apresentou a escritura à Lady Beradi, que reconheceu a assinatura do marido e partiu. Nenhum nobre interferiu.

Astérius, agora “propriedade de um barão”, foi visto como alguém superior pelos demais escravos, o que o isolou ainda mais.

Mas o novo senhor era um tirano absoluto.

Cicatrizes para sempre, dor, sangue e tristeza

O barão separou os escravos por raça, proibiu interações e intensificou o uso do chicote a cada palavra dita. Os minotauros foram marcados a ferro quente, como gado. Os anões perderam sua música. Os humanos morriam, e golens de pedra passaram a guardar os portões.

Astérius via os dias passarem como um espectro: o Grande Paraíso era agora um inferno cercado por muralhas e silêncio.

O Estopim da Rebelião

Quatorze anos se passaram.
Os golens deixaram de funcionar.
O barão, agora velho e frágil, chicoteava um minotauro. Astérius, no auge de sua força, o atacou por trás e o espancou até a morte — consumido por um frenesi de fúria acumulada por décadas.
Com as mãos sujas de sangue, iniciou uma rebelião.

Liberdade? A que custo? 

Fugiu da fazenda e correu até um lago, próximo a uma colina. Lá, lavava as mãos desesperadamente, tentando apagar a dor. Uma sereia apareceu — encantadora e traiçoeira. Foi assim que um grupo de aventureiros o encontrou: amarrado, ferido, com olhos vazios e um coração pulsando liberdade.
Eles o libertaram.
E naquele instante, Astérius renasceu.

🩸 Traumas e Marcas Psicológicas 

Síndrome do Cativeiro: Mesmo livre, Astérius se sente desconfortável com escolhas.
Cicatrizes Abertas: Literalmente — algumas marcas foram feitas com ferro quente e nunca cicatrizaram.
Repulsa por Nobreza: Associada à dor, injustiça e traição. Não confia em sangue azul.
Silêncio como Defesa: Fala pouco. Quando fala, é direto, quase brutal.

💢 Motivações Profundas

Garantir que ninguém passe pelo que ele passou.
Destruir a lógica da escravidão em cada canto por onde passar.
Redescobrir quem foi Nohrrax — o nome apagado, o filho esquecido.
Fazer oposição ferrenha a escravidão, seja ela em qualquer grau.

⚔️ Estilo de Jogo

Tanque emocional e físico: vai à linha de frente sem hesitar.
Silencioso, mas implacável: suas ações falam. E gritam.
Respostas curtas, violência precisa: um estilo de combate que espelha sua alma.
Iniciativa narrativa forte: sua presença em cena exige respeito ou conflito.

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