Tendência: Neutra com inclinação para o Caótico
Idade aparente: 71 anos (ainda jovem para os elfos)
Aparência: Magra, pele escura, cabelos longos alvos como a neve, olhos Brancos e profundos. Carrega um grimório encadernado em couro escuro e um colar com uma runa incompleta
🕯️ Histórico
Alary é uma elfa bruxa necromante, herdeira de uma linhagem sombria. Filha de uma necromante experiente, cresceu entre grimórios antigos, rituais proibidos e o sussurro constante dos mortos. Desde cedo, sua mãe a treinou nas artes obscuras. Juntas, partilhavam um único propósito: trazer de volta à vida o pai de Alary, cuja morte prematura deixou um vazio irreparável.
Durante anos, mãe e filha realizaram rituais cada vez mais arriscados, desafiando os limites da magia e da própria morte. Mas magia poderosa cobra caro. Na ausência de resultados concretos, Lianys, sua mãe, tentou lançar o feitiço final sozinha — e foi devorada pela própria energia que canalizou.
Alary sobreviveu. O pai não voltou. A mãe se foi. Restaram apenas grimórios ainda indecifráveis e um mundo desconhecido à sua frente.
Marcada por essa perda e guiada por uma mistura de dor, ambição e curiosidade, Alary abandonou as ruínas do lar e passou a vagar pelo mundo, em busca de respostas — ou talvez apenas de distrações.
Em uma de suas inúmeras explorações alquímicas, encontrou uma plantinha muito peculiar que causava um barato suave, quase espiritual. E pronto: perambular pelo mundo dos vícios também virou uma forma de aventura. Afinal, se não dá pra vencer a morte, pelo menos dá pra rir da cara dela um pouco.
Hoje, Alary é uma figura estranha: meio encantadora, meio perigosa. Sempre com um olhar de quem viu coisa demais. Fala pouco, observa muito. Às vezes está sóbria, às vezes nem tanto. Anda com aventureiros porque, assim, as vozes dos mortos ficam um pouco mais distantes.
Mas no fundo — bem lá no fundo — ainda carrega uma esperança maldita:
"Talvez, só talvez, ainda exista um jeito de trazer meu pai de volta."
E agora... a mãe também.
🧠 Traumas e Marcas Psicológicas
- Medo de Concluir o Ritual: Mesmo sonhando com a ressurreição dos pais, algo dentro dela teme repetir o destino da mãe.
- Dependência das Vozes: Às vezes conversa com os mortos — ou com algo que acha que são os mortos.
- Instabilidade emocional: Oscila entre apatia, sarcasmo e euforia mágica (sob efeito de ervas ou rituais).
🪬 Motivações Profundas
- Restaurar sua família, nem que precise drenar a alma dos deuses para isso.
- Dominar a necromancia em seu nível mais puro e perigoso.
- Descobrir se o que resta do pai está no outro lado... ou dentro dela.
🪄 Estilo de Jogo
- Social silenciosa: diz pouco, mas quando fala, costuma gerar desconforto ou sabedoria.
- Utilitária: usa mortos para servir, lutar, espiar e carregar peso — tudo com naturalidade.
- Suporte Imprevisível: pode salvar o grupo com uma ideia genial ou desviar do plano por pura obsessão pessoal.
- Humor Macabro: sarcasmo e deboche velado, mesmo em situações tensas.
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